Depois de quase trinta anos, finalmente os brasileiros puderam votar direto para presidente da República. A ditadura militar durou 25 anos, de 1964 até 1989.
Na primeira eleição, claro, as chances de se eleger um cidadão egresso do regime que vigorou e governou este País por tanto tempo era de fato concreta.
As chances de finalmente vermos as coisas modificadas na direção popular também era concretas e o entusiasmo popular era justificadamente formidável, com quase todo mundo querendo se informar, debater e votar com inteligência.
As primeiras pesquisas de 1989 apontavam a liderança das candidaturas de Brizola (PDT) e de Lula (PT). Teria o Brasil um presidente de esquerda? Os grandes empresários roíam as unhas: quem será nosso candidato? Em quem iremos apostar nossas fichas? Os jovens talvez tivessem a resposta .
Pela primeira vez, o pessoal a partir de 16 anos poderia votar. Uma juventude que vinha sendo reprimida e moldada da pior maneiro possível. Consumismo, individualismo egoísta, futilidade, esses eram os valores que choviam sobre a cabeça da moçada. A Geração Coca-Cola da famosa música do Legião Urbana.
Nos anos 80, da Era Reagan, o herói era o pouco-cérebro-muitos-músculos do cinema americano: Rambo (personificado pelo canastrão Silvester Stallone). O guerrilheiro tinha deixado de ser ídolo. O pôster de Che Guevara foi para a lata de lixo.
Agora, o ideal era o yuppie, o rapaz que abandonou a contestação e que se realiza existencialmente ganhando muito dinheiro na Bolsa de Valores e consumindo feito um mauricinho. Academia de ginástica, shopping, computador, amar a si mesmo. A TV Globo se tornava uma Bíblia. Como seriam então os anos 90? Muito diferentes?
Foi quando apareceu o “Caçador de Marajás”. Fernando Collor de Mello veio praticamente do nada e, de repente, as pesquisas o apontavam como o favorito para vencer as eleições presidenciais de 1989. Como será que ele conseguiu isso?
Collor nasceu em família tradicional de políticos. Seu avô, Lindolpho Collor, tinha sido ministro de Getúlio. Seu pai, o senador Arnon Mello (UDN), ficou conhecido por ter assassinado a tiros um colega durante uma sessão do Congresso. Deve ter sido assim que o filho aprendeu a fazer política de impacto.
Logo depois que se casou pela primeira vez (com a milionária Lilibeth de Carvalho, herdeira do grupo Monteiro Aranha), Fernandinho ganhou de presente dos militares a prefeitura da cidade “estratégica”. De Maceió. Isso mesmo, uma prefeitura de presente de casamento.
Claro que ele não tinha sido eleito. Era o tempo da ditadura e os prefeitos das capitais eram escolhidos. Bastava ser homem de confiança do regime militar. E Collor foi de confiança.
No Colégio Eleitoral, mostrou ser um fiel deputado do PDS, votando em Paulo Maluf contra Tancredo Neves. Aí os tempos mudaram.
Sarney saiu do PDS e foi para o PMDB. Tancredo foi para o beleléu e Sarney ganhou a presidência de graça. Collor aproveitou para mostrar suas habilidades atléticas na modalidade esportiva “salto para onde estiver bom”: foi para o PMDB, se derramou em elogios à Nova República e só faltou dar um beijinho na boca de Sarney. Aproveitando o entusiasmo pelo Plano Cruzado, Collor foi eleito governador de Alagoas.
Naquela época começou a sonhar com a Presidência. Bolou um excelente esquema publicitário: perseguir funcionários públicos com altos salários, os chamados “marajás”. Os jornais do País não poupavam elogios ao jovem governador que “combatia a corrupção”.
Nem todas as reportagens, porém, mostravam que por trás daquele carnaval, Collor distribuía cargos públicos para parentes de sua nova mulher (Rosane) e perdoava as dívidas dos usineiros de açúcar com o governo do Estado.
A política eleitoral partidária é, em geral, um completo absurdo. Collor foi mais um exemplo. O homem que tinha sido malufista e do PDS arrebatou o País com a imagem de que era novo na vida política nacional.
Um esquema publicitário caríssimo tratava de divulgar a idéia de que Collor era o única candidato que “não tinha rabo preso”.
As grandes redes de televisão adoraram seu discurso demagógico e passaram a dar cada vez mais espaço. Grana, poder e cara-de-pau, eis a receita para o sucesso collorido.
Seu partido, o PRN (Partido de Reconstrução Nacional), arrebanhava antigas figuras do regime militar, vingas do PDS e do PFL. Muitos deles notórios envolvidos em falcatruas e maracutaias.
Assim, o marajá milionário, dono de duas empresas de televisão, conquistava o coração dos pobres dizendo-se o único político capaz de ajuda-los.
De sarneísta no tempo do Pano Cruzado, passou a atacar José Sarney quando percebeu que este era um excelente caminho para a popularidade.
O vencedor disparado do primeiro turno das eleições presidenciais de 1989 foi Fernando Collor. Ele representava a materialização dos novos valores: jovem, empresário, moto, esportes, ascensão vertiginosa, beleza, televisão, consumo, autoconfiança.
A emoção ficou por conta da disputa do segundo lugar, para ver quem iria brigar com Collor no segundo turno – Lula ou Brizola? (Mário Covas, do PSDB, ficou em quarto lugar.)
Leonel Brizola (PDT) teve resultados excepcionais no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, estados onde tinha sido governador.
Sua campanha era centrada nos princípios nacionalistas e reformistas, ao estilo do velho PTB do começo dos anos 60, e temperada com a social-democracia européia, na qual Brizola tinha vários amigos.
Atacava as multinacionais e os banqueiros estrangeiros, acusando-os de sugar a economia brasileira, como se fossem um monstruoso pernilongo.
Para Brizola, as “perdas internacionais” seriam a origem de todos os problemas brasileiros. O problema é que além do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, o PDT tinha poucos votos. O personalismo e o centralismo do caudilho gaúcho impedia o partido de crescer.
O PT, partido do Lula, já estava organizado em quase todo o País. Em 1988, já tinha mostrado sua força, elegendo prefeitos em diversas cidades importantes do Brasil.
Sua grande força eram os militantes do PT, geralmente estudantes e sindicalistas, que trabalham de graça, só por idealismo. Isso não é propaganda, é um fato que os adversários do PT reconhecem.
O PT também contava com o apoio de católicos leigos e de padres progressistas ligados à Teologia da Libertação, uma espécie de socialismo cristão.
Os petistas conseguiram muitos votos graças ao trabalho da Igreja nas CEBs (comunidades Eclesiais de Base). O socialismo não era mais visto como uma coisa do diabo.
Resultado: Lula venceu Brizola por uma pequena margem de votos.
No segundo turno, Brizola falou em “engolir o sapo barbudo” e apoiou Lula com sinceridade, transferindo muitos votos para o candidato petista.
Além do PSB e do PCdoB, Lula tinha agora o apoio do PCB de Roberto Freire e até dos tucanos do PSDB, apesar de esses últimos terem ficados meio em cima do muro. Então, o inesperado aconteceu. Lula começou a subir nas pesquisar e a encostar em Collor.
Veio em primeiro debate. (Collor, antidemocrático, ainda não tinha ido a nenhum.) Para muitas pessoas, Collor, que fez faculdade, venceria facilmente Lula, o torneiro mecânico. Mas o contrário aconteceu.
Lula mostrou que valia a experiência de anos de assembléias sindicais. Entre os peões, todo mundo igual, só prevalece a idéia de quem tem cérebro e sabe argumentar. Foi nessa excelente escola que Lula tinha aprendido a debater.
Irônico, ágil nas respostas, mostrando conhecer mais dados econômicos do que o adversário, surpreendeu o País no debate apresentado pelas tevês. Collor foi trucidado. E, nas semanas seguintes, Lula empatava nas pesquisas. A esquerda brasileira estava a um passo do poder.
A assessoria de Collor preparou o troco. No horário eleitoral, apresentava vídeos com uma tecnologia caríssima, impossível nos programas do adversário. Até uma ex-namorada de Lula foi convocada para falar mal dele.
Espalhavam o boato de que a vitória do PT significaria “a ignorância no poder”. Os erros de gramática de Lula, bem maiores do que os de Collor, apavoravam a classe média. O apoio de tantos intelectuais a Lula era visto como uma excentricidade da esquerda.
No segundo debate entre os candidatos, Collor foi bastante agressivo, valendo-se de um candidato cansado (tinha feito vários comícios no mesmo dia) e talvez confiante demais.
Nesse enfrentamento decisivo, Collor, homem rico, dizia que não tinha dinheiro “para comprar uma aparelhagem de som igual à de Lula”. Ridículo, mas eficaz.
Lula, tolamente, perdeu-se em ficar criticando a má atuação de Collor como governador em Alagoas: será que tinha confundido a eleição para a qualquer era candidato?
Na mesma época, alguns jornais deram a entender que militantes do PT faziam parte de quadrilhas de seqüestradores.
Apesar do conteúdo falso das insinuações, muita gente ficou assustada.
O velho anticomunismo troglodita foi acionado e espalhou-se o boato absurdo de que Lula seria defensor dos regimes comunistas do Leste europeu e que, se ele ganhasse as eleições, o País viraria um caos, com os empresários parando de investir e fugindo para Miami.
Bem, era difícil negar que uma vitória de Lula provocaria uma comoção no meio empresarial. O próprio PT também não tinha sido muito claro a respeito de seu programa de governo.
No fundo, a população temia a instabilidade. E estaria completamente equivocada em seus receios? O vale-tudo para eleger Collor contava com a colaboração da poderosa Rede Globo, ou melhor, a “Rede (G)Lobo”.
No Jornal Nacional, noticiário noturno, a TV Globo manipulou as imagens do debate: só aparecia Collor dizendo coisas inteligentes e Lula dizendo bobagens. Como se fosse o confronto entre o gênio e santo com o jumento encapetado.
Resultado: Collor venceu as eleições. Vitória apertada, mas que aliviou as classes dominantes. As elites podiam comemorar, com champanhe e caviar, e o povo mais humilde, com pão e água.
Em 1990, Fernando Collor começa o ano de férias no circuito Ilhas Seychelles-Europa. Com avião particular, empregados e convidados, hospeda-se em hotéis de alto luxo e come nos mais finos restaurantes. O Brasil está entrando no Primeiro Mundo.
O novo presidente parece ter trânsito livre nos melhores salões do mundo.
No dia 16 de março, um dia depois de sua posse, Collor e Zélia Cardoso, ministra da Economia, anunciavam as novas medidas econômicas.
O novo presidente havia se deparado com uma inflação acumulada de 4.853% nos últimos 12 meses e tirou do bolso do colete um surpreendente pacote econômico: o Plano Brasil Novo.
Com esta “reforma moral”, como definiu, Collor reintroduziu o cruzeiro em substituição ao cruzado novo, além de bloquear por 18 meses os saldos de contas correntes, cadernetas de poupança e outros investimentos superiores a Cr$ 50 mil.
Prometendo levar o País ao “Primeiro Mundo”, o novo presidente ainda tabelou os preços, prefixou os salários (sugerindo uma posterior negociação entre patrões e empregados), aumentou impostos e tarifas, criou novos tributos, anunciou cortes nos gastos públicos e uma redução “dramática” da máquina do Estado, com a demissão de funcionários e a privatização de estatais.
Em tom grandiloquente, prometeu dar “a própria vida” para cumprir seu plano de governo, enquanto a nova ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, decretava três dias de feriado bancário.
Estrela do ministério e do pacote econômico, ela passaria o resto do dia explicando as novas medidas a jornalistas e empresários perplexos com a mudança.
Na oposição, o Plano Collor, como logo foi batizado, também causou polêmica. Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o candidato derrotado à Presidência, chegou a comentar que os grandes investidores não seriam alcançados, pois “já transformaram seus recursos em ouro e dólar, ou estão investindo fora do Brasil”. Por fim, indagou, irônico: “Não era eu quem ia confiscar a poupança?”
Da noite pro dia, Collor havia se apoderado de quase todo o dinheiro depositado no Banco Central e nas instituições financeiras do País, inclusive nas cadernetas de poupança.
Quase todo, porque ele mesmo, equipe econômica, amigos, parentes e afins, coincidentemente, não tinham nenhuma grande quantia depositada ou aplicada no dia do anúncio das medidas.
O restante de desavisados, milhões de brasileiros, estavam perplexos, acabavam de ser roubados.
Collor dá seu show de proezas atléticas pilotando caças, jet-ski e motocicletas contrabandeadas. Pequenos comerciantes em dificuldades financeiras fecham as portas. A única bala que ele dizia ter para acabar com a inflação falha.
Collor, em nova tentativa, apela para as artes marciais e diz que desta vez derrotaria a inflação com um ippon (golpe fatal do karatê). Acabou sendo apeado do poder.
Nesse meio tempo, Zélia e o então ministro da Justiça Bernardo Cabral protagonizaram um romance muito famoso. O caso começou discreto, com Zélia e Bernardo apenas se insinuando e se encontrando às escondidas. Nesta época, nem o próprio Fernando Collor sabia ou sequer desconfiava do relacionamento dos dois.
Tempos depois, quando ambos não tinham mais como esconder, resolveram contar ao presidente que estavam namorando. Collor definiu muito bem o fato: “É nitroglicerina pura”.
O namoro teria constrangido o presidente por envolver adultério: o ministro era casado e não teria demonstrado a intenção de se separar de sua mulher.
Em setembro, durante a festa de aniversário de Zélia, realizada na badalada Academia de Tênis de Brasília, o romance tornou-se público: jornalistas do Estadão, já desconfiando que havia algo entre os dois ministros, foram à festa e presenciaram uma tórrida dança entre Zélia e Bernardo, ao som de “Besame Mucho”, que durou 15 minutos.
Os dois rodopiaram pelo salão, de rosto colado, com Bernardo alisando carinhosamente a farta “poupança” da ministra.
Depois de uma matéria de primeira página sobre o aniversário, o caso repercutiu de maneira estrondosa e Bernardo Cabral deixou o ministério em outubro.
Antes, porém, várias outras histórias rechearam o episódio, entre elas, o bilhete trocado pelo casal em que Cabral descrevera a saia curta de Zélia como “deliciosa”.
O romance, visto como imoral e prejudicial ao governo por Collor, também causou a demissão de Zélia e pôs abaixo a imagem de dama de ferro da ex-ministra.
Os dois pombinhos ainda voltariam a se encontrar em dezembro, em Paris. Depois de fazer barba, cabelo e bigode na ministra, Bernardo Cabral se despediu dizendo que ia ao dentista fazer um curativo no molar, mas que voltaria logo depois para uma nova sessão de sexo sem limites.
Do hotel em que ambos estavam hospedados, ele foi direto para o aeroporto Charles de Gaulle, onde embarcou para o Rio de Janeiro. O romance acabou como começou: tipo comédia pastelão.
A BICA, evidentemente, deitou e rolou em cima do “affair”. O relator da constituinte de 88 havia se vingado todos os brasileiros ao colocar sem coar na tarrasqueta da ministra. Aquele era um ótimo tema.
E Cabral descobriu a Zélia
Autores: Zé Brizola e maestro Bico Doce
Médium: Américo Madrugada
Vai Cabral, vai Cabral
Você entrou na BICA
Pensando que fosse o tal (bis)
A Lourdes disse
E o Armando confirmou
Que o compadre Cabral
Parecia um doutor
Juntou-se à Zélia
E ficou muito esquisito
Pois cá com meus botões
Isto gerou um conflito
Quem diria
Que o compadre Cabral
Chegasse a ser
Um tremendo cara-de-pau
Chegou-se à Zélia
E falou logo de cara...
Sabem o que ele fez?
Largou-lhe a vara...
O empresário Edson Ramos, da Caninha 61, um dos primeiros patrocinadores da banda
No domingo, 10 fevereiro de 1991, o jornal Amazonas em Tempo publicava a seguinte matéria:
Sob a bandeira do anarquismo, a Banda Independente da Confraria do Armando (BICA), fundada em 1987 por intelectuais boêmios que freqüentam o bar da praça São Sebastião, ganhou as ruas do centro de Manaus, levando a alegria através da sua irreverente marcha “E Cabral descobriu a Zélia”, uma sátira ao comentado romance dos dois ministros do governo Collor.
Programada para desfilar às 16h, só por volta das 17h30 a banda ensaiou seus primeiros passos.
O atraso foi inevitável. Como tudo na BICA acontece à base de improviso, o palanque para acomodar a orquestra só começou a ser armado pela prefeitura por volta das 15h.
Segundo o general da banda, jornalista Deocleciano Souza, tudo foi programado para que o desfile acontecesse no dia do aniversário de 100 anos da Antarctica.
- O Bar do Armando é freqüentado por apaixonados amantes da cerveja Antarctica, por isso resolvemos fazer esta homenagem. Nada mais justo! –, argumentou o jornalista.
O Bar do Armando, de propriedade de Armando Soares, um português natural de Arganil – uma comunidade de Coimbra –, que veio para o Amazonas há 38 anos, é o reduto preferido dos jornalistas, poetas, escritores e artistas de Manaus.
- Estou há 38 anos no Amazonas, mas aqui neste bar trabalhou há 20 anos! –, contou o português, que além da cerveja gelada, vende um dos melhores sanduíches de pernil da cidade.
Armando garantiu ainda que os temas políticos e irreverentes da BICA, como o deste ano que mexe com o ex-ministro Bernardo Cabral, nunca lhe trouxeram problemas.
- Estou acostumado a entender a bandalheira dos rapazes, a mulher é que se chateia! –, disse, lembrando que dona Lourdes, sua esposa, que este ano faz parte da letra da marchinha, não gosta nada de mexer com políticos.
Segundo o presidente da banda, Deocleciano Souza, a letra e a música da marchinha foram feitas por Zé Brizola e a regência é do maestro Bico Doce.
Para ele, a BICA está resgatando a antiga tradição do carnaval de rua, onde não existem prêmios e concursos “e o povo brinca com ou sem dinheiro”.
A eterna rainha Petronila mostrando que entende tudo do babado
Simão Pessoa, como comandante em chefe da Ala das Escrotas, e Jane Jatobá
O povão se preparando para começar a muvuca
E haja Natu Nobilis nas pedras para aguentar o desfile...
Edson Ramos cada vez mais cheio de Caninha 61 e amor pra dar
Sessão de suruba explícita na Ala das Escrotas
Olá Simão,
ResponderExcluirNavegando por mares nunca d´antes navegados da WEB deparei-me com esse post do seu blog.
Que satisfação em encontrar essas duas fotos do meu querido e saudoso pai Edson Ramos.
Obrigado amigo pela deferência e amizade.
Um grande abraço.
Silvio Ramos