Por Haroldo Costa
Em dia de sol e azul total, ele estaciona sua nuvenzinha ao pé do Pão de Açúcar e vai a praia.
Como todo carioca.
De preferência, ao lado de alguma certinha, o que no Rio não é difícil.
Só dá certinha.
Em dia de chuva, ele sobe mais um pouco e vai se encontrar com Silas de Oliveira, Paulo da Portela, Ismael Silva e com Natal na cabeceira, improvisam um partido alto.
Mais alto do que nunca.
O resto do ano, fica ali mesmo.
Ancorado em qualquer parte da Guanabara, paquerando a cidade, que também é mulher.
Autor do antológico “Samba do Crioulo Doido”, que foi o melhor caricatura já feita, de compositores de escola de samba, não podia deixar de entrar nesta homenagem, pelo tanto que fez por todos eles.
Seu nome não foi, é Sergio Porto, ou se preferirem, Stanislaw Ponte Preta.
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