terça-feira, 29 de março de 2011

Kamélia, o maior símbolo do autêntico carnaval amazonense


Uma das primeiras formações do Regional Benedito Lacerda: Popeye (pandeiro), Dino 7 Cordas, Benedito Lacerda (flauta), Canhoto (cavaquinho) e Meira (violão).

Em 1938, os compositores Benedito Lacerda e Humberto Porto, num momento de rara inspiração, compuseram uma marchinha para o carnaval do ano seguinte chamada “Jardineira”, que dizia o seguinte:

“Oh jardineira/ Por que estás tão triste/ Mas o que foi que te aconteceu?/ Foi a camélia/ Que caiu do galho/ Deu dois suspiros/ E depois morreu/ Vem jardineira/ Vem meu amor/ Não fiques triste/ Que este mundo é todo teu/ Tu és muito mais bonita/ Que a camélia que morreu...”.

A marchinha tornou-se um clássico. Provavelmente, foi a primeira música de carnaval a abordar a questão do meio ambiente.

As flores, como as camélias, as rosas e os jasmins, nascem, desabrocham e fenecem. Que porra é essa de ficar triste por causa desse ciclo da natureza?

Mas, na música, a flor camélia é “humanizada”: ela suspira, antes de morrer, como se estivesse sofrendo por deixar esse mundo ingrato.

Um toque magistral (e existencial), na medida em que sensibiliza a jardineira e a deixa triste.

A música favorita do carnaval de 1939 caiu na malha fina da imprensa que contestou a autoria de Benedito Lacerda e Humberto Porto.

De acordo com especialistas na matéria, “A Jardineira” era um antigo tema popular, originário da Bahia, em que os autores apenas adaptaram como marchinha.

Em artigo publicado em “O Jornal”, em 23.01.66, o jornalista Jota Efegê afirmou que foi o legendário Hilário Jovino Ferreira quem introduziu “A Jardineira” no carnaval carioca, através do rancho homônimo, em 1899.

Jovino aprendera a música com os ternos de reis que desfilavam na Bahia.

Com o fato corrobora uma declaração do baiano Humberto Porto, que afirmara ter recolhido o refrão original na localidade de Mar Grande (BA) em dezembro de 37.

Humberto Porto incluiria, ainda, nas primeiras edições da partitura, uma breve nota poética que aludia a uma certa “jardineira triste” que desfilava nos “ternos da Bahia”.


Participante ativo da comunidade baiana do Rio de Janeiro, Hilário Jovino Ferreira (na foto com seus filhos) na realidade era pernambucano, criado em Salvador.

Ele chegou ao Rio de Janeiro em 1872, trabalhando depois no Arsenal da Marinha, tendo comprado patente de tenente na Guarda Nacional.

Morador do bairro da Saúde, reduto dos baianos no Rio de Janeiro, foi vizinho de Leôncio de Barros Lins, que fundara o Dois de Ouro, embrião de rancho.

Com a colaboração de Atanásio Calisto, Cleto Ribeiro Noela e Gracinda, fundou o Rei de Ouro, baseado na estrutura dos ranchos baianos.

Foi ele quem sistematizou as figuras do mestre-sala e da porta-bandeira, adotadas depois pelas escolas de samba.

Ajudou a fundar ainda o Rosa Branca e, mais tarde, o Botão de Rosa.


Freqüentador da casa de Tia Ciata, Jovino participou da formação do samba urbano, tendo entrado na famosa polêmica entre Sinhô e os baianos.

Quando Sinhô escreveu “Quem são eles?”, respondeu com “Não és tão falado assim”; ao “Fala meu louro”, de Sinhô, retrucou com “Entregue o samba a seus donos”, pois considerava aquele samba ofensivo à Bahia, além de plágio.

Figura donjuanesca, Jovino indispôs-se com Tia Ciata por ter namorado sua filha Mariquita e fugido com Tia Amélia Kitundi, uma bonita mulata e amiga íntima da famosa baiana.


Hilária Batista de Almeida (aka “Tia Ciata”) nasceu na Bahia em 1854. Aos 22 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro, no êxodo que ficou conhecido como diáspora baiana.

No Rio, formou nova família ao se casar com João Baptista da Silva, funcionário público com quem teve 14 filhos.

Como todas as baianas da época, era grande quituteira. Começou a trabalhar colocando o seu tabuleiro na Rua Sete de Setembro, sempre vestida de baiana.

Com tino comercial, também alugava roupas típicas para o teatro e para o carnaval.

Mãe-de-santo respeitada, Hilária foi confirmada no santo como Ciata de Oxum, no terreiro de João Alabá, na Rua Barão de São Felix, onde também ficava a casa de Dom Obá II e o famoso cortiço Cabeça de Porco.

Em sua casa, as festas eram famosas. Sempre celebrava seus orixás, sendo as festas de Cosme e Damião e de Nossa Senhora da Conceição as mais prestigiadas.


Mas também promovia festas profanas, nas quais se destacavam as rodas de partido-alto.

Era nessas rodas que se dançava o miudinho, uma forma de sambar de pés juntos, na qual Ciata era mestra.

A Praça Onze ganhou o apelido de Pequena África, porque era o ponto de encontro dos negros baianos e dos ex-escravos radicados nos morros próximos ao centro da cidade.

Lá se reuniam músicos amadores e compositores anônimos.

A casa de Tia Ciata, na rua Visconde de Itaúna 117, era a capital da Pequena África.

Dos seus freqüentadores habituais, que incluíam Pixinguinha, Donga, Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Sinhô e Mauro de Almeida, nasceu o samba.

A música “Pelo telefone” foi o primeiro samba registrado, no final de 1916, e virou sucesso no carnaval de 1917.


As baianas Tia Ciata e Tia Josefa

As chamadas “tias” baianas tiveram um papel preponderante no cenário de surgimento do samba no Rio de Janeiro, no final do século XIX e início do XX.

Além de transmissoras da cultura popular trazida da Bahia e sacerdotisas de cultos e ritos de tradição africana, eram grandes quituteiras e festeiras, reunindo em torno de si a comunidade que inundava de música e dança suas celebrações – as festas chegavam a durar dias seguidos.

Nessa época, viviam Tia Amélia (mãe de Donga), Tia Prisciliana (mãe de João de Baiana), Tia Veridiana (mãe de Chico da Baiana) e Tia Mônica (mãe de Pendengo e Carmen do Xibuca).

Mas a mais famosa de todas foi Tia Ciata, em cuja casa nasceu o samba.

Em 1935, o então prefeito do Rio, Pedro Ernesto, legalizou as escolas de samba e oficializou os desfiles de rua.

Antes disso, sem horário nem percurso fixo, o indispensável era que os grupos passassem pela Praça Onze, pelas casas das “tias” baianas.

Elas eram consideradas mães do samba e do carnaval dos pobres.

A casa de Tia Ciata era parada obrigatória, pois era a mais famosa e muito respeitada pela comunidade.

Até hoje, as tias são representadas e homenageadas nos desfiles, pela ala das baianas das escolas de samba.


Tia Ciata morreu em 1924, mas até hoje é parte fundamental da memória do samba.

Quem se interessar pelo assunto, pode fazer o download gratuito do livro do jornalista Roberto Moura clicando no link abaixo:

Tia Ciata e A Pequena África


Em dezembro de 1938, o ex-diretor do Olímpico Clube, Cândido Jeremias Cumaru (aka “Kandu”) comandou pelas ruas do centro de Manaus um cordão de foliões na virada do ano cujo principal destaque era uma boneca negra de apenas 75 cm de altura, comprada por quatro mil réis nas Lojas 4.400 (depois Lobrás), trajada à moda baiana e pendurada em um galho de ingazeira.

Batizada de Kamélia, a boneca-estandarte de Kandu se transformou no grande símbolo popular do carnaval amazonense, sendo presença garantida nos bales de carnaval do Olímpico Clube e nas festas pré-carnavalescas que rolavam no tradicional bar Avenida até a metade de 1940.

Foi quando, provavelmente inspirado nos bonecos gigantes de Olinda, Kandu criou uma boneca de quase três metros de altura em que ele próprio era o “miolo” e a Kamélia ficou mais bonita, sexy e eletrizante do que nunca.

A partir de 1951, na administração do prefeito Walter Rayol, a baiana endiabrada começou a receber a chave da cidade no Roadway para abrir oficialmente o carnaval de Manaus, sendo saudada pelo prefeito, pelo Rei Momo, pela Rainha do Carnaval e pelos seus milhares de súditos.

Em 1958, quando o prefeito era Gilberto Mestrinho, a bela mulata passou a receber a chave da cidade no antigo aeroporto de Ponta Pelada, de onde saía em carreata pelas ruas do centro, antecedendo a maior festa carnavalesca que o Olimpico promovia – o baile Chegada da Kamélia.

Não custou muito para que o Internacional, um modesto clube do Boulevard Amazonas, também criasse uma boneca branca gigantesca chamada Jardineira, que costumava se encontrar com a Kamélia no meio da rua, durante uma animada batalha de confetes.

As duas passaram a simbolizar o carnaval amazonense.

De um lado, a Kamélia, uma negra bonachona e simpática, que frequentava os bailes elitizados da cidade, onde só entravam os bem-nascidos e a classe média alta. Era, evidentemente, uma transgressora.

Do outro lado, a Jardineira, uma sinhazinha da Fazenda, espevitada e alegre, que frequentava os bailes da arraia miúda, onde só entravam os deserdados sociais e a classe média baixa. Era, evidentemente, à sua maneira, outra transgressora.


Nos anos 70, participar dos bailes da Kamélia era tão emblemático quanto pegar uma gonorreia de gancho e sobreviver para contar a história.

Com um adendo: macho que se prezava entrava nos bailes sem pagar, seja “furando”, ludibriando o porteiro, praticando pequenas chantagens, cometendo crimes hediondos, subornando os seguranças, sei lá.

O importante era entrar sem pagar. Os fins justificavam os meios.

Era isso que valia no bairro da Cachoeirinha, entre aqueles moleques que iam fundar o GRES Andanças de Ciganos alguns anos depois.

A suprema façanha era entrar em três bailes (“Chegada da Kamélia” e “Despedida da Kamélia”, no Olímpico, e “Saara 40 Graus”, no Cheik Clube), no mesmo ano, para conquistar o título de “tríplice coroado”.

Salvo engano, apenas os irmãos Nilsinho e Mazinho Santos, Lúcio Preto, Rubens Bentes, Luluca, Arlindo Mubarak e Sici Pirangy realizaram tal proeza.


Eleonora Oliveira, Waldenira Tomé, Mário Adolfo e Aldisio Filgueiras durante o lançamento do Manual do Canalha, na Livraria Valer, em 1996

Desenhista de mão cheia, Mário Adolfo descolou um ingresso do baile “Chegada da Kamélia” do ano anterior e cismou que seria capaz de reproduzi-lo no muque. Só precisava de um papel igual ao do ingresso.

No dia seguinte, havia uma tonelada de papel sulfite na porta de sua casa. Ele passou seis semanas naquela atividade febril e produziu, sozinho, 200 ingressos.

Como é que o sacana conseguia reproduzir as cores exatas (a bola azul, a cercadura vermelha e os cincos aros em amarelo dentro da bola azul, num espaço menor do que um selo), era coisa que escapava ao senso comum.

Quando mostrou o resultado, teve gente que desmaiou: estava melhor do que o original. Aqueles ingressos seriam o nosso passaporte para a glória eterna.

A Kamélia que nos aguardasse.


Em primeiro plano, Sidão com sua filha Karina, e o empresário Fábio Costa, durante uma feijoada no famoso Barraka's Drinks, na Cachoeirinha, no início dos anos 80


Na hora do fuzuê, com cinco mil pessoas disputando espaço no exíguo corredor que dava acesso ao clube, Sidnei Soares foi o primeiro a apresentar o ingresso na catraca: o sujeito olhou, colocou o ingresso contra a luz, chamou outro sujeito, focou com a lanterninha de bolso, os dois conferiram e liberaram o folião.

Do lado de fora, o resto do povo vibrou como um gol do Brasil em final de Copa do Mundo.

Sidnei Soares, o Sidão, um varapau de quase dois metros, já começou a sambar no ritmo das marchinhas, com os dois braços levantados, os dedos da mão no “vê” da vitória e um sorriso estampado no rosto.

Mas, aí, o tinhoso mostrou a língua: havia uma segunda catraca, na hora exata de entrar pro clube.

O porteiro olhou o ingresso, focou com a lanterninha de bolso e passou o mesmo para um almofadinha de smoking, que estava ao lado.

Sério que só cu de touro, ele fez um sinal quase imperceptível.

Em quinze segundos, seis brutamontes se atiraram sobre o Sidão, lhe imobilizaram no chão, e o jogaram por cima da mureta em forma de corredor, que separava os foliões normais da gente pobre e ignara.

Um dois metros de altura, para ser exato.

Sidão despencou lá de cima e se desfez no chão feito um pacote bêbado.

Ninguém entendeu nada. Antídio Weil foi o primeiro a se aproximar:

– O que aconteceu, compadre?

Alisando o torso, como se quisesse descobrir quantas costelas estavam quebradas, Sidão explicou o erro:

– Os filhos da puta mudaram o ingresso. Ele agora está em preto e branco. Quem estiver com ingresso colorido vai se fuder!

Mário Adolfo, que ainda não sabia desses golpes baixos de alguns dirigentes carnavalescos (mudar a tipologia dos ingressos de um ano para o outro), estava no Bancrévea Clube, na companhia de vários homeboys dispostos “a pegar o sol com a mão”, como o próprio nome do baile anunciava.

Ele havia falsificado 25 ingressos do simpático clube da Getúlio Vargas e todo mundo havia entrado.

A baderna estava completa, parecia até uma “brincadeira” na casa da Doroteia da Caxuxa – se a plateia feminina não fosse muito mais bonita.

O presidente do Bancrévea, Álvaro Pontes, no mínimo, não era tão vigário quanto os diretores do Olímpico.

O tipo de ingresso do clube era tão tradicional quanto as cores da bandeira brasileira.

A revanche ocorreu no baile “Despedida da Kamélia”.

Mário Adolfo fez quase 500 ingressos e foi pessoalmente distribuir os “mimos” gratuitamente na fila da entrada.

Todo mundo entrou e brincou, inclusive meia dúzia de arigós vendedores de redes cearenses, que iam passando em direção ao mercadão para vender seus teréns e resolveram aceitar aquela galinha morta. Foi uma bela desforra.


No dia 19 de janeiro de 2011, a jornalista Lídia Ferreira, do Portal D24am, publicou uma matéria intitulada “Chegada da Kamélia será neste sábado, no Aeroporto Internacional”:

A boneca mais tradicional de Manaus será recebida no Eduardo Gomes, a partir das 21h, e segue para a festa no Olímpico Clube

Este ano, ela chega mais leve, mais alta e, é claro, com a chave de Manaus em mãos para abrir o Carnaval 2011.

A tradicional ‘Chegada da Kamélia’ será sábado, às 21h, no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes.

O novo horário e local é, na verdade, um retorno à tradição, segundo o presidente de honra da festa, Didi Redman.

Nos últimos anos, a boneca fez sua chegada no Porto Privatizado de Manaus, pela manhã.

“Como antigamente, queremos que a festa seja durante toda a madrugada”, contou.

Para o Carnaval 2011, a Kamélia vem com 22 quilos e três metros de altura.

Ela perdeu 13 quilos, cresceu três centímetros e continua com o traje de baiana, adereços de frutas e sua coroa.

Além disso, terá mais movimentos: vai piscar os olhos e ter maior mobilidade nos braços, pescoço e dedos.

“Digamos que ela ‘tomou’ um óleo para pular o carnaval”, brincou Didi.


A atriz Totia Meireles e mestre Didi Redman, durante um curral do bumbá Caprichoso, no Sambódromo

Segundo o presidente, o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, vai entregar a chave da cidade por volta das 21h, no aeroporto.

De lá, a boneca sai em carreata pelas principais vias de Manaus, incluindo a Avenida Brasil e os bairros São Raimundo e Compensa, até a sua sede ao lado do Olímpico Clube, na Avenida Constantino Nery, Chapada (próximo ao terminal). A festa terá entrada gratuita.

Além da ‘Chegada da Kamélia’, Didi Redman informou que serão realizados outros dois bailes durante o mês de fevereiro: o ‘Baile da Kamélia’ e o ‘Baile da Kamelinha’, este último dedicado às crianças.

“Este ano, estamos reabrindo a sede, que foi reformada para esses eventos, as datas ainda estão indefinidas”, disse.

A ‘Chegada da Kamélia’ abre oficialmente o carnaval da cidade desde 1938.

Durante 28 anos, Silvério Duarte serviu de ‘miolo’ da boneca, dando vida ao personagem, que agora é comandado por Erovaldo Silva.

Em 2006, o adereço de frutas na cabeça, uma homenagem à cantora Carmen Miranda, foi substituído pela coroa, símbolo da escola de samba Unidos da Kamélia.

Além disso, guias e uma figa também fazem parte do novo visual da boneca.

3 comentários:

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  2. 2°Conspiração judaica tupiniquim contra os negros afrobrasileiros
    A GLOBO BULLIYING NEGLIGENTE PERVERSO da Globo. Humilhante absurdo e desumano que nem ADOLF HITLER fez aos judeus mas os judeu sionistas da TV GLOBO faz para a população negra afro-descendente brasileira isto ocorre em todo lugar do Brasil para nós não tem graça, esta desgraça de Humor racista criminoso, que humilha crianças é desumano para qualquer sexo, cor, raça, religião, nacionalidade etc. o pior de tudo esta degradação racista constrangedora cruel é patrocinada e apoiada por o Sr Ali KAMEL fascista sionista (marido da judia Patrícia Kogut jornalista do GLOBO que liderou dezenas de judeus artistas intelectuais e empresários dos 113 nomes(Manifesto Contra as contra raciais) defendida pela radical advogada Procuradora judia Roberta Kaufmann do DEM e PSDB e o Senador Demóstenes Torres que foi cassado por corrupção)TV Globo esta mesma que fez anuncio constante do programa (27ª C.E. arrecada mais de R$ 10,milhões reais de CENTARROS para esmola da farsa e iludir enganando escondendo a divida ao BNDES de mais de 3 bilhões dólares dinheiro publico do Brasil ) que tem com o título ‘A Esperança é o que nos Move’, show do “Criança Esperança”de 2012 celebrará a formação da identidade brasileira a partir da mistura de diferentes etnias) e comete o Genocídio racista imoral contra a maior parte do povo brasileiro é lamentável que os judeus se divirtam com humor e debochem do verdadeiro holocausto afro-indigena brasileiro o Judeu Sergio Groisman em seu Programa Altas Horas e assim no Programa Encontro com a judia Fátima Bernardes riem e se divertem.(A atriz judia Samantha Schmütz em papel de criança um estereótipo desleal e cruel se amedronta diante aquela mulher extremamente feia) para nós negros afros brasileiros a Rede GLOBO promove incentiva preconceitos raciais que humilha e choca o povo brasileiro.Organização Negra Nacional Quilombo ONNQ 20/11/1970 – REQBRA Revolução Quilombolivariana do Brasil - quilombonnq@bol.com.br

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  3. Simão, encontrei na Cidade Nova II, o filho do Kandu (o criador da Kamélia), ele tem muita história para contar, estou escrevendo uma postagem sobre o Kanduzinho.para o BLOGDOROCHA. Parabéns pela matéria!

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